sexta-feira, 10 de abril de 2015

Quando parece que todo mundo entendeu a dimensão do estrago causado na pele pela radiação ultravioleta (UVA e UVB), surgem notícias ruins. Agora, a bola da vez é a luz visível, a parte dos raios solares que é captada pelos olhos, e que comprovadamente provoca manchas, rugas e envelhecimento precoce, segundo os dermatologistas. E os protetores solares comuns não barram essa radiação.
“A luz visível é responsável por um terço da formação de radicais livres, moléculas que oxidam as células, e os raios UV pelos outros dois terços”, explica o dermatologista Emir Martins Júnior, da clínica Axcem (SP). O desafio da indústria de cosméticos é aperfeiçoar os protetores solares, já que apenas os filtros físicos (aqueles que não são transparentes e deixam a pele esbranquiçada) conseguem refletir essa luminosidade.
“Vários produtos contêm substâncias que barram a radiação, o dióxido de titânio e o óxido de zinco”, diz Emir. “Para que o creme fique transparente, porém, é preciso diminuir o tamanho das partículas, o que também deixa a proteção menos eficaz.”
O jeito é ficar atento à fórmula na hora da escolher o filtro solar. Para as mulheres, a dica é usar filtros solares que têm um pouco de cor (que muitas já incorporaram ao dia-a-dia), já que as partículas barram a luz visível. Os homens mais desencanados também podem arriscar o uso desses produtos – que, aliás, também disfarçam manchas e espinhas. Mas de modo geral, contra a luz visível continua valendo aquela defesa básica: todo mundo embaixo do guarda-sol e ficar direto no sol, só de chapéu, boné e camiseta.

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